Para quem vive com o lipedema, uma das preocupações mais comuns é encontrar formas eficazes de controle da doença. Em relato, Reis contou que adotou uma dieta 100% anti-inflamatória. Em entrevista à CNN, a médica nutróloga e pós-graduada em nutrigenômica Nattány Ríbeiro, disse que a alimentação desempenha um papel fundamental nesse processo.
Se não tratada, a doença traz uma limitação de atividade de vida diária. “A paciente pode apresentar limitações na mobilidade e dificuldade emocional devido à aparência e as dificuldades no controle dessa gordura corporal”, explica a especialista.
Outros sintomas são elencados pela médica:
Conforme explica Nattány, o lipedema está fortemente ligado à inflamação crônica, porque o tecido gorduroso adiposo envolvido nessa condição apresenta uma má circulação e uma resposta inflamatória elevada, que vai levar a pessoa a ter dor, inchaço, e piora progressiva do quadro.
Por conta disso, o mais recomendado se torna uma dieta anti-inflamatória, como a da atriz.
“Se você tem uma dieta inflamatória, rica em açúcar, farinha, processados, ultraprocessados e embutidos, isso agravará o lipedema, aumentando a retenção de líquido, que aumenta a inflamação sistêmica, o estresse oxidativo, tornando o processo de perda de gordura ainda mais difícil”, ressalta a profissional.
“Por outro lado, se a gente adota uma dieta anti-inflamatória, a gente vai combater tudo isso, e proporcionar a redução do inchaço, controle da inflamação, e melhorar os sintomas num geral”, complementa.
Uma dieta saudável precisaria ser rica em alimentos naturais, antioxidantes e com propriedades anti-inflamatórias, segundo Nattány.
Alimentos recomendados:
Alimentos que devem ser evitados: açúcar, farinha branca, pães refinados, alimentos ultraprocessados, embutidos e refrigerantes.
“Outro ponto muito importante na dieta é a hidratação e a prática regular de exercício físico.”