"Eu presenciei grande parte dos fatos, mas não participei deles", disse Cid no início do interrogatório nesta segunda-feira (9).
Cid fechou o acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal em 2023 e prestou longos depoimentos sobre plano de golpe. Sua delação é considerada peça-chave na denúncia da PGR.
Na delação, o tenente-coronel contou sobre uma reunião na Asa Sul, bairro nobre de Brasília, para discutir a "conjuntura do país", em novembro de 2022.
Nela, se falou a respeito de "manifestações" e os presentes ventilaram ideias, como "mobilizar os caminhoneiros".
O STF realiza os interrogatórios dos réus do chamado "núcleo crucial" da ação penal que apura uma tentativa de golpe de Estado após a eleição de 2022. Ao todo, serão ouvidos oito réus:
A Primeira Turma do STF reservou os cinco dias desta semana para os interrogatórios.