Para este ano, a meta é de déficit primário zero, ou seja, de equilíbrio entre receitas e despesas primárias. Já em 2026, a meta é de um superávit fiscal de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB).

O governo projetava arrecadar cerca de R$ 61 bilhões em dois anos com o decreto que ampliava o IOF, publicado em maio. Desse total, seriam R$ 20 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026.

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Na avaliação do chefe da pasta econômica, as medidas alternativas devem contribuir para queda na taxa básica de juros e do dólar.

"Isso vai favorecer a queda do juro, a queda do dólar. Estamos confiantes. Além disso, isso garante o cumprimento da meta deste ano e do ano que vem. Vamos nos lembrar que a meta fiscal do ano que vem é mais ambiciosa", disse Haddad.

Haddad se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na manhã desta terça-feira (10) para apresentar as medidas que vêm sendo costuradas pelo Ministério da Fazenda. A declaração foi realizada após o encontro.

A expectativa do ministro é de que o plano alternativo seja publicado ainda nesta semana. Segundo o chefe da pasta econômica, o presidente Lula avaliou positivamente as medidas e o processo de negociação com o Congresso Nacional.

No último domingo (8), o ministro participou de uma reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e líderes partidários para alinhar as propostas.

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