O estudo, que analisou 15 dos principais algoritmos disponíveis no país, utilizou um banco de mil questões, filtradas de um dataset inicial de 10 mil, para avaliar as IAs de forma equitativa.
Pedro Salles Leite, CEO e cofundador da Inner AI, destacou ao CNN Money que não há uma única inteligência artificial que se sobressaia em todos os aspectos. Cada plataforma demonstrou ter suas próprias forças em áreas específicas. Notavelmente, o GPT-4, amplamente conhecido e utilizado, não alcançou o primeiro lugar em nenhuma categoria avaliada.
O Gemini, IA desenvolvida pelo Google, emergiu como o grande destaque da pesquisa. Ele conquistou o primeiro lugar nos rankings de medicina e jurídico, além de empatar com o ChatGPT em outra categoria.
No quesito jurídico, o Gemini demonstrou estar 10% à frente do ChatGPT-4, uma diferença significativa que pode impactar diretamente o trabalho de profissionais da área.
A pesquisa também avaliou outras plataformas, incluindo o SABIA, uma IA desenvolvida no Brasil, e o Grok, da XAI.
Salles Leite enfatizou a importância de considerar as particularidades de cada IA para diferentes aplicações. Ele alertou que o uso da plataforma errada pode resultar em respostas imprecisas, ressaltando a necessidade de os profissionais escolherem a ferramenta mais adequada para suas necessidades específicas.
O CEO da Inner AI prevê um futuro em que as plataformas de IA se tornarão cada vez mais especializadas e nichadas, com cada fabricante se destacando em áreas específicas, da economia ao esporte.
Essa tendência pode levar a um cenário onde os usuários precisarão recorrer a diferentes IAs para atender a diversas demandas, de forma similar ao que ocorre com serviços de streaming de entretenimento.
